CONSTELAÇÃO SISTÊMICA

Constelação Familiar

É um método psicoterapêutico com abordagem sistêmica fenomenológica desenvolvido pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger.

O método consiste na apresentação de um tema pelo cliente que algumas vezes será indagado a respeito de situações trágicas na família, da ordem de: assassinatos, abortos, falências, doenças. De acordo com a condução do terapeuta constelador, membros da família do cliente será representados pelos participantes. Estes últimos obedecerão aos movimentos corporais percebidos no “Campo” particular, emergido do sistema familiar do cliente. Seguindo as reações dos participantes, pelo conhecimento das “ordens do amor” e pela sua conexão com o sistema familiar do cliente, o terapeuta conduzirá, quando possível, os representantes até uma imagem de solução onde todos os representantes tenham um lugar e se sintam bem dentro do sistema familiar.

O método de Hellinger, desenvolvido a partir de sua ampla experiência em Terapia Familiar, possibilitou criar esta abordagem que permite ao paciente alcançar a consciência dos desdobramentos que culminaram nos padrões de comportamento que desencadearam certos acontecimentos, e deste modo, buscar a superação deles.

Através da Constelação Familiar é possível se deparar com a dinâmica oculta que permeia as relações e identificar os seus emaranhamentos que nascem quando há uma interrupção no fluxo da energia do amor. Muitas vezes essas influências tem origem nas experiências dos nossos antepassados que de algum modo são representados pelas gerações futuras.

A Constelação se aplica a desemaranhar e harmonizar estes vínculos familiares que possuem casos de ressentimentos, mágoas ou co-dependências, doenças psicossomáticas, crônicas, alcoolismo, suicídio, mortes precoces, indivíduos excluídos, conflitos inexplicáveis, etc.

Esta metodologia destina-se a ordenar processos emocionais e psicológicos inconscientes, responsáveis por relacionamentos conflituosos, problemas de saúde, perdas, depressão, comportamentos auto-destrutivos, dificuldades de relacionamento e sociabilização ou de transição em determinadas fases das vida.