10 de Dez/16 – A última de 2016 – Sábados Mitológicos – As Escolas de Mistérios

20499_1052353018109401_8931620520558959580_nJorge Oliva é Mitólogo, com formação superior em Artes e Pós-Graduação em Teorias e Técnicas para Cuidados Integrativos (UNIFESP).

É também  professor de artes cênicas, ator, coreógrafo e dramaturgo, com espetáculo premiado no Festival Internacional de Teatro da Ilha de Creta.

Estudioso da mitologia  há mais de 30 anos, em 1996 esteve na Grécia para pesquisas e visitação dos sítios arqueológicos. Atualmente dá orientação mitológica e assistência para peças teatrais, ministra palestras e atua como técnico em oficinas terapêuticas.

                                           DEZEMBRO 10 – AS ESCOLAS DE MISTÉRIOS

das 10 às 18 horas

Contribuição: R$ 170,00

2017 ! Aguardem as novas datas! – WORKSHOP – Biodanza – Saúde, Autoestima e Alegria de Viver

BIODANZA – SAÚDE, AUTOESTIMA e ALEGRIA de VIVER

Venha participar desta aula/vivência !
Será uma oportunidade de cuidar-se integralmente e elevar sua qualidade de vida.
Seja bem-vindo!
Ilson Barros

Contribuição : R$70,00

Dia: 26/nov (sab)/2016
Horário: 15h – 18h
SOLAR – Espaço Terapêutico
Rua Maurício Francisco Klabin, 374 – próx metrô V. Mariana
Informações: 9.9682-9325 / 5589-8987

Formulário de inscrição para a vivência – Biodanza

Homens x Terapia

Será que homem fazer terapia é um sinal de fraqueza? Esta teoria está caindo por terra, afinal (está?). Somos seres humanos e sujeitos a momentos difíceis que nos colocam numa posição, digamos, “sem saída”. Nestas horas, tanto faz se homem ou mulher. A ajuda é para todos. Seria interessante rever esta crença. O que você acha?

Homens devem fazer terapia?

Homens não são muito de falar sobre seus problemas. Grande parte deles encara como uma fraqueza o reconhecimento de fraquezas pessoais ou emocionais de qualquer natureza. Isso gera e visões deturpadas sobre muitas coisas por parte do homem machista. Um destes preconceitos que surge é contra as terapias. Porém, fica a pergunta: será que os homens realmente precisam dela?

É importante perceber que há uma diferença clara entre os sexos. Enquanto as mulheres tem a necessidade de compartilhar seus problemas e se mostrarem mais emocionais devido a isso, os homens evitam na maior parte as oportunidades de fazer o mesmo. Para não generalizar, temos de levar em conta também o gênero com o qual a pessoa se identifica para algumas coisas em sua vida. Ou seja, a identidade dos sentimentos, se é uma característica associada mais a homens ou mulheres.

Homens costumam crescer aprendendo coisas como serem fortes, terem honra, saber agir e assumir riscos. Essas e outras regras de masculinidade mudam de acordo com o país, mas constituem um conjunto de atitudes e comportamentos encorajados ou forçados pela sociedade aos indivíduos do sexo masculino. A adaptação à esses comportamentos gera benefícios que incluem a aceitação de outros homens, o sucesso em profissões tradicionalmente ocupadas por homens, aumento de status social, auto-estima, acesso a oportunidades com maiores potenciais. Ou seja, há todo um reforço cultural ao culto da masculinidade.

No entanto, exercer esse papel tem seu lado ruim, incluindo problemas de natureza física, mental e comportamental, devido à forma como o indivíduo lida com essa masculinidade. Nenhum ser humano nasceu para assumir um papel inteiramente masculino ou feminino: deve haver um equilíbrio. E o conflito gerado pelo que a sociedade exige contra o que é melhor para o indivíduo gera os problemas que falamos.Resultado de imagem para homem no divã desenho

A maior parte dos homens aprendem a esconder características não desejadas pela sociedade para serem melhor aceitos. Eles adotam comportamentos mais padronizados para obterem os benefícios de ser um macho alfa padrão da sociedade. Para lidar com o conflito interno crescente, muitos deles utilizam de válvulas de escape altamente prejudiciais, como drogas, violência, álcool etc. Na maior parte das vezes, eles destroem relacionamentos com tais comportamentos, entrando em uma espiral de depressão, auto depreciação e doenças físicas, já que, para um macho alfa, a auto suficiência é um dos maiores sinais de força e poder.

 

 O terapeuta entra nesse contexto assumindo um papel de compaixão para com o indivíduo que sofre essas pressões. Na maior parte das vezes, as pessoas irão julgá-lo com olhares negativos, sem buscar entender a fonte real de seus problemas. Um terapeuta irá ajudá-lo a se expressar melhor perante a sociedade, sem ter que se preocupar tanto com julgamentos ou o que ela espera dele como homem.

Ao iniciar uma terapia, é muito comum que homens esperem resultados rápidos e, por isso, acabam preferindo a ajuda de psiquiatras. Além dos efeitos colaterais dos remédios, o psiquiatra não vai buscar entender as causas: ele vai tratar seus sintomas. Assim que os remédios acabem o efeito, os problemas vão voltar e podem voltar mais fortes. O indivíduo, ainda por cima, estará vulnerável devido aos efeitos colaterais dos remédios.

Resultado de imagem para homem preocupadoNós sabemos o quanto é difícil para o homem admitir que tem problemas. Guardá-los para você só vai afastar cada vez mais as pessoas e te deixar mais sozinho, em um poço de depressão de onde muitos não conseguem mais escapar. Mesmo quando seus amigos estão sempre lá para te ajudar e sua companheira está sempre te ouvindo, em alguns momentos é necessário reconhecer que os problemas são maiores do que você imagina.E a atitude mais forte e masculina a se tomar é admitir sua necessidade por ajuda, como bom ser humano, e buscar um terapeuta para solucionar seus problemas, pois ninguém é capaz de sobreviver sozinho na sociedade.

(fonte: /www.belezamasculina.com.br)

Acumuladores Compulsivos

Em canais pagos tem programas sobre pessoas que se propõem a ajudar outras que tem o hábito de acumular “coisas” de modo totalmente fora de controle. É um transtorno emocional muito forte que causa uma repercussão comportamental e cognitiva igualmente forte. Essas pessoas adquirem coisas e não conseguem realizar o descarte delas levando a consequências muito sérias em suas vidas e na da sociedade.

E quando acumulamos problemas emocionais, como rancor, mágoas, ressentimentos e os carregamos por uma vida inteira? Como estão nossos recintos internos com essa bagagem toda? Dá pra dizer que somos acumuladores compulsivos emocionais? Você conhece pessoas assim?

 

 Acumuladores Compulsivos

Acumuladores compulsivos: entenda o transtorno psíquico que faz com que as pessoas não consigam se livrar de objetos e como fazer para lidar com o problema

Problema psíquico pode afetar cerca de 4% da população mundial e é caracterizado pela fobia de colocar qualquer coisa fora
“Quem guarda o que não presta, tem o que não precisa”. O popular ditado não funciona com quem tem dificuldade de fazer algo que é corriqueiro para a maioria das pessoas: se livrar de objetos, roupas, papéis, revistas, jornais, discos, livros e outros pertences, mesmo que eles não tenham utilidade alguma, estejam fora de moda, estragados ou obsoletos. Os chamados acumuladores compulsivos já foram tema de um famoso documentário no canal Discovery Home&Health e impressionaram quem conheceu um dos casos mais severos de acumulação extrema (também chamada de hoarding, em inglês): em março de 1947, a polícia de Nova York foi chamada para investigar a descoberta de um cadáver em um edifício de três andares no Harlem. O lugar pertencia a dois irmãos idosos, Langley e Homer Collyer. Montanhas de lixo chegavam até o teto, incluindo 14 pianos, um automóvel Ford modelo T e até restos de um feto. Dentro de um sistema de túneis que usavam para andar entre os dejetos, jaziam os corpos sem vida dos idosos: um foi esmagado pelo lixo, e o outro morreu de inanição.
A história dos Collyer pode ser exagerada, mas ajuda a entender um problema psíquico que afeta cerca de 4% da população mundial e é caracterizado pela fobia de colocar qualquer coisa fora. A pessoa passa a ficar dependente do que adquire, a tal ponto de não se desfazer de nada.
— Este é um tema pouco explorado pelas pesquisas científicas, e ainda não há critérios claros para diagnosticar esta patologia — afirma o psicólogo Raymundo de Lima.
Porém, como identificar alguém que tem o distúrbio?
O “transtorno de colecionamento”, como é denominado pelos psiquiatras, pode ser caracterizado por uma série de fatores. Especialistas afirmam que, antes de tudo, é importante distingui-lo do colecionismo normal, não patológico. O transtorno não deve ser diagnosticado se os itens são colecionados exclusivamente enquanto realizando um hobby (como coleção de selos ou outro tipo específico de colecionamento), se o comportamento não resultar em um ambiente doméstico bagunçado ou se não causar sofrimento ou comprometimento significativos.
— Em comum, há a negação do problema: dificilmente, os pacientes admitem que guardam coisas em excesso. O tratamento é de difícil solução, com uma resposta não muito acima dos 30% de cura — afirma o psiquiatra Ygor Ferrão.
Ferrão afirma, ainda, que há uma vergonha e constrangimento muito grande em quem acumula, o que limita muito a vida social. O transtorno pode, ou não, vir associado a outros sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e à doenças como depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar.
Por trás desta doença, habitam sentimentos como a ansiedade, o medo, o arrependimento e a frustração, entre vários motivos. A doença funciona como uma mórbida auto compensação de algo que aflige o doente.
— É uma doença que vai evoluindo com o tempo. A maioria não sabe especificar quando começou a ter o vício de acumular — diz Ferrão.
Apesar da maioria dos casos surgir nos idosos, esta desordem também pode afetar pessoas mais novas, em ambos os sexos.
Por dentro da doença
:: A acumulação compulsiva — também chamada de disposofobia — consiste na aquisição ou recolha ilimitada de bens ou objetos que já foram colocados no lixo. As pessoas que sofrem desta perturbação, maioritariamente idosos, acumulam tudo o que podem para mais tarde conseguirem dar uma resposta eficaz a uma “eventual emergência”. Além disso, são incapazes de descartar objetos ou bens mesmo quando eles são inúteis, perigosos ou insalubres.
:: A acumulação compulsiva também é conhecida como Síndrome de Miséria Senil ou Síndrome de Diógenes, devido ao filósofo grego, Diógenes de Sinope — que vivia como um mendigo, dormia num barril e recolhia da rua inúmeros objetos sem valor.
:: O acumulador compulsivo no seu extremo é por vezes apelidado de “colecionador de lixo”, uma vez que reúne objetos que produzem maus cheiros, atraindo insetos e roedores. Essa pessoa também poderá juntar livros, revistas, ferramentas, recipientes, metais, móveis, eletrodomésticos, entre outros materiais, correspondendo à imagem dos sem-abrigo que juntam todo o tipo de velharias.
:: A acumulação pode ser um dos sintomas de uma doença mental, um transtorno de ansiedade que muitos especialistas afirmam ser um transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Trata-se de uma perturbação que é definida por três características principais: a coleção obsessiva de bens ou objetos que parecem inúteis para a maioria das pessoas, a incapacidade de se livrar de qualquer um dos objetos ou bens recolhidos e um estado de aflição ou de perigo permanente. Alguns estudos demonstraram que a acumulação compulsiva é vista em apenas 24% dos pacientes com TOC, embora durante muito tempo fosse considerado típico deste transtorno.
:: Tal como a maior parte dos comportamentos obsessivos, a acumulação compulsiva começa de uma maneira lenta e desenvolve-se de uma forma progressiva. A doença pode ser um indicador de um enorme sentido de responsabilidade ou medo de errar, pois é uma forma das pessoas se auto pressionarem para fazerem tudo bem feito.
Fonte e texto: Daniela Santarosa

Estudos dizem que…

Esta reportagem abaixo faz lembrar essa pergunta: ‘Sabe aquela ilusão de que se você está em evidência, nos primeiros lugares, você está cotado como o melhor? ‘ Pois é, a não ser que você tenha extrema necessidade de aparecer e não está nem aí para onde isto está te levando,  reflita sobre esta posição no podium. Talvez seja pela busca de uma maior valorização de si mesmo, de reconhecimento, por parte dos outros ou de nós mesmos. Mas, já pensou que o que está te levando ao podium pode não estar fazendo tão bem a sua saúde?

 

Portugal é o país da Europa onde mais homens bebem de forma excessiva

O Inquérito Social Europeu mostra indicadores preocupantes para Portugal no consumo de álcool e tabaco, mas há bons valores no que diz respeito à alimentação saudável.

O estudo analisou as atitudes dos europeus no que toca à saúde física e mental e foi feito nos últimos dois anos em 21 países. No capítulo do consumo excessivo de álcool, os portugueses são os que mais abusam – 17,5% admite beber demais, pelo menos, uma vez por semana. Já nas mulheres, essa percentagem cai de forma significativa, para pouco mais de 5 em cada 100.

Depois de Portugal, o Reino Unido está no segundo lugar da tabela (11,2%) e a Áustria no terceiro (9,2%). Os mais moderados no consumo de álcool são os países do norte e quase não existe entre as mulheres do centro e leste da Europa.

O Inquérito Social Europeu analisa também outros comportamentos de risco, entre eles, a falta de atividade física. Neste caso, as portuguesas são das menos ativas, com apenas 11,5% a dizer que fazem exercício 3 a 4 dias por semana. Só as húngaras têm um resultado pior – 10,5%.

Em contrapartida, as mulheres em Portugal são as que mais consomem frutas e vegetais (82,7% comem pelo menos uma vez por dia). Os homens também não ficam mal neste capítulo, com 76,2% – melhor do que os nórdicos e do que a maioria dos países da Europa central e de leste.

Já quanto ao consumo de tabaco, Portugal destaca-se pela elevada percentagem de homens que fumam mais do que 20 cigarros diários (41,4%). Pelo contrário, apresenta também o mais baixo valor dos 21 países relativamente às mulheres fumadoras (14,7%).

Em Portugal, o Inquérito Social Europeu é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e é realizado por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).

Resultados não batem certo

O Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e de Dependências (SICAD) estranha os resultados deste Inquérito Social Europeu.

Manuel Cardoso, o subdiretor geral do Serviço, diz que estes dados são bem diferentes do estudo europeu que o serviço está a fazer há quatro anos. Nesta investigação, coordenada por especialistas polacos, Portugal até aparece bem colocado no consumo excessivo de álcool.

 

Manuel Cardoso diz que os resultados diferentes podem ter a ver com o método usado, por exemplo, na medição do consumo das bebidas alcoólicas.

(fonte: http://www.tsf.pt/)